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Agora sou esposa, mãe, completa! Mas continuo minha... Sempre!
Depois do último post, Deus viu que o meu ego estava no auge e decidiu ajudar-me a ser uma pessoa um pouco mais humilde e simples dentro da minha bolha... Por isso, Ele arranjou uma agulha e PAM! Rebentou-a... Entrou frio e como estava quentinha lá dentro, o inevitável aconteceu...
Nestes últimos dias tenho andado com uma coisa que lá por casa se chama: CARRASPANA. E não, não é bebedeira nenhuma. É mesmo gripe. E chamamos-lhe carraspana porque os sintomas são quase iguais aos da bebedeira... Cabeça à roda, boca seca, querer ainda mais líquidos, olhos semi-cerrados, dores no corpo (isso já é mais na ressaca) e tudo isso que se possa comparar entre uma e outra.
Doi-me cada osso da cara da febre, doi-me cada dente, doem-me os ouvidos, os abdominais de fazer força ao tossir e tenho expectoração que dava para ganhar a todos os velhos de Portugal que escarram na rua de manhã... Como não sei escarrar - a menos que a tosse seja tanta que nem precise de o fazer porque sai tudo na mesma - tenho de me contentar com o assoar. Portanto mais dois, três dias, e o nariz cai... A par com os lábios, que com este cieiro todo, vão apodrecer...
Era para ir sair com a Pris e o Cédric. Mas parece-me que vou ter de ficar por casa. Ou seja, estou com a birra...
A par disto tudo, vem este frio. Tenho 4 camisolas, duas de gola alta, e um blusão de penas (quero lá saber de formalismos na roupa, hoje), leggins por baixo das calças tipo ceroulas e deixei as botas de salto alto em casa - porque os pés doem e os joelhos se rodo neles 1 grau que seja partem-se porque estão congelados e botas altas é um suplicio para mim com estas dores - e assim vim de botinha à pita da 4.ª classe (aos quadrados rosas e pretos). E isto enerva-me porque NÃO ME CONSIGO MEXER! Pareço o boneco da Michelin. Com este enchumaço todo é normal que nem consiga respirar. Estive para parar entre Queluz e Benfica porque dentro do comboio senti-me a asfixiar. É que nem conseguia entrar um bocadinho de ar nos pulmões. Odeio sentir-me presa dentro da minha propria roupa. Portanto estou furiosa. Se me começa a entropecer o corpo, juro, eu rasgo-a... Eu corto-a com a tesoura!
Vou pedir à Renova para me patrocinar estes dias...
O antibiótico já lá foi... O xarope vai a meio... Ahhhhhhhhhhhhhhhhh preciso de um machado. Quero ser degolada!!!
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