Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Agora sou esposa, mãe, completa! Mas continuo minha... Sempre!
Uma pessoa não é pessoa até ouvir a gravação do seu ressonar, que alguém - normalmente a cara-metade com quem partilhamos puns e bolachas oreo - teve o desplante de fazer...
Agora sou uma pessoa...
E sim, Luís, estou a fazer queixinhas no meu blog...
Mas afinal gosto mais desta...
P*** Vida M**** C********... Hum...
Eu não canto mas digo isto muitas vezes ao longo do dia... Confesso...
Eu também não....
Deve ter ido "cos porcos"...
Tinha ponderado deixar de fumar quando entrei para este novo trabalho...
Até que, na primeira semana, percebi que o melhor mesmo seria continuar... Talvez até passe à fase de me injectar com heroína...
Olha lá oh Alentejano...
Tenho aqui uma coisa para te perguntar assim de uma forma rápida e sem rodeios...
Assim como quem não quer a coisa...
Mas antes tenho a dizer que...
Até nos damos bastante bem... Coisas em comum e tal... Mesmos gostos... Mariquices lamechas dos beijos matinais com mau hálito e puns... Os burriés que te tiro e tu a mim com um bocadito de papel higiénico... E quando temos porcarias nos dentes e dizemos "Olháááá tens aí uma coisa verde..."... As fotos em que raramente ficamos bem os dois... O facto de usar a tua gilette para rapar os pêlos das pernas... Comer o resto das tuas bolachas... Ou chegares e eu não ter as tuas meias lavadas que deixaste no corredor de manhã por esquecimento e que emanam um cheiro nauseabundo - quando reparo que afinal são as minhas porque tu usas Protex - e deixares a torneira aberta do lavatório quando não sou sócia da EPAL...
E eu até gosto disso...
Será que...
Tu por acaso não quererás...
Sei lá...
Trazer-me um macito de tabaco e juntar os cinzeiros???
E depois de um fim de semana onde um Judas Alentejano perdeu as botas, voltei à merda da capital...
Ainda dizem que as Aldeias são a parvalheira... Parvalheira é este nojo de cidade onde andamos constantemente a correr armados até aos dentes de pseudo-educação e cultura...
Por mim, tinha-me amarrado a uma árvore para não voltar. Cheguei a Almada e comecei a ficar enjoada com a confusão do trânsito. Chegada a casa fui ao McDonald's e empaturrei-me de porcarias para afogar as mágoas por ter voltado e o Piolho Electrico ter lá ficado.
Não quero morar aqui. Quero ir para a aldeia, ter umas vacas e ovelhas... Vestir uma roupa qualquer para andar lá à vontade e viver numa casinha pequenina. Deixar a porta aberta de casa e ir ao café sem ter medo que roubem o que quer que seja. Deixar-me de preocupar com o que vestir, com o que comer, com o tempo... Principalmente com o tempo...
Estou com uma birra que nem eu me aturo. E amanha já é dia de trabalho. Ver carros estampados, o stress, o trânsito, o consumismo, a vida a 1000 à hora...
Que nojo... Só me apetece mandar tudo às favas...
Aqui sim... Vive-se!
Rebolar ali até ter comichão no corpo...
Esta semana armei-me ao pingarelho e comprei isto:
Andamos a viver bem, andamos... *IRONIA...*
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.